sexta-feira, 22 de abril de 2011

Sensacionalizante.

O tempo que sobra é aquele mesmo que falta para tantas e tantas coisas rotineiras.

Ultimamente as manchetes dos jornais estão associadas a problemas, durante as duas últimas semanas então muito se fala de assassinatos. Especialmente acho que isso dá ibope aos praticantes de crimes. Falo isso não por acaso. Li Abusado, de Caco Barcellos, um livro que relata além da violência, e hoje penso que a cobertura da mídia muitas vezes auxilia e populariza os criminosos.
Falo isso porque olha o que a tragédia da escola no Rio de Janeiro se transformou. Um reduto de sensacionalismo, sangue e comoção. Fiquei horrorizada com tantas coisas desnecessárias na TV, no jornal, na internet.
As novas mídias vieram para ajudar, mas acredito que atrapalham, em alguns momentos, também. Propagam o horror dos escândalos e popularizam pessoas que nunca mereceriam devidos créditos. Vivemos, hoje, em uma sociedade em que o eu diversas vezes ultrapassa o nós. Não conjugamos mais verbos no plural; preferimos o individual.
Não digo que nada deva ser noticiado, é claro que todos querem a informação. Defendo apenas uma melhora no jornalismo, na forma de transmitir o conteúdo. Existem diversas formas de se fazer isso, por que não optar pela maneira informativa ao invés da sensacionalista?

sexta-feira, 15 de abril de 2011

maratona?

é correria. Pautas, trabalhos, estresse
é correria
uma verdadeira correria de jornalismo.

ps.: volto logo para um post melhor!

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Viagem - Parte 1

Saída do aeroporto de Vitória, dia 15 de março do presente ano. Correria. É tudo o que tenho a dizer de nossa despedida. Era um tal de sobretudo não chegar, despedida, entrevistas, reportagens, beijos, abraços; lágrimas. Ia chover, muito. Decolagem atrasada, céu roxo, trovões e a notícia de que o sobretudo chegaria a tempo. Estava sendo embarcado, retiraríamos no aeroporto do Galeão no Rio. Viagem tranquila apesar do mau tempo. No desembarque a surpresa de que os sobretudos não haviam sido terminados. A frustração. Fazer o que? Susta o cheque, susta o cheque, é o jeito.
Muitas e longas horas de espera. Até os segundos pareciam se arrastar, 14h50, 15h, 16h, 17h, ... 22h, 23h e, finalmente, meia-noite e o embarque. O sono de quem havia passado o dia no aeroporto se arrastando de um lado para o outro não incomodava. O cansaço sim. Ainda deu tempo de assistir um filme e dormir. O segundo filme ficaria para o dia seguinte junto com o café da manhã.
Aeroporto do Galeão - RJ

Aeroporto JFK. Não consigo nem descrever a sensação. Frio, mas não muito, expectativa, orgulho e fila. Uma enorme por sinal da migração. Mais de duas horas nela; um absurdo. Nova entrevista, dessa vez em inglês e em família, sorte de mamãe e da sua falta de inglês. Pega mala, procura o ônibus. Surpresa! Tinha até plaquinha com o nome Espaço da Dança, que chique. Tira foto, enfrenta o trânsito, oooh muitas paisagens, novas, de filmes, feias, engraçadas, tudo, tudo, tudo.
O hotel era enorme, com o saguão já todo reformado. Parecia, inclusive um que aparece no filme Sex and the city. Sei que muitos foram gravados nele, mas nenhum nome. Quartos antigos, mas gigantes. Porta casacos, um closet enorme, outro porta casacos, banheira, TV, internet, ..., muita coisa. Não tinha frigobar, mas não seja por isso. Desci e exercitei meu inglês pedindo um pro quarto. Pronto, todo mundo queria e eu parecia uma doida aparecendo no saguão a cada 5 minutos traduzindo algo para alguém.
Dia de ir na loja da Gaynor. Pega metrô, perde-se no metrô, pergunta, pergunta, estação certa. Andamos. Ao chegar no lugar quase passamos direto. O comércio era em um prédio residencial, quase passamos direto. Sem placa, sem nome, apenas um cartão de visitas indicava estarmos no lugar certo. Entramos e surpreendemos. 14 pessoas em um mini cômodo menor até que minha sala. Muitas horas depois saímos de lá. Mais passeios, mas dessa vez voltamos a pé. Noite agradável.

ps.: resumidamente fatos marcantes dos dias 15 e 16.