sexta-feira, 22 de abril de 2011

Sensacionalizante.

O tempo que sobra é aquele mesmo que falta para tantas e tantas coisas rotineiras.

Ultimamente as manchetes dos jornais estão associadas a problemas, durante as duas últimas semanas então muito se fala de assassinatos. Especialmente acho que isso dá ibope aos praticantes de crimes. Falo isso não por acaso. Li Abusado, de Caco Barcellos, um livro que relata além da violência, e hoje penso que a cobertura da mídia muitas vezes auxilia e populariza os criminosos.
Falo isso porque olha o que a tragédia da escola no Rio de Janeiro se transformou. Um reduto de sensacionalismo, sangue e comoção. Fiquei horrorizada com tantas coisas desnecessárias na TV, no jornal, na internet.
As novas mídias vieram para ajudar, mas acredito que atrapalham, em alguns momentos, também. Propagam o horror dos escândalos e popularizam pessoas que nunca mereceriam devidos créditos. Vivemos, hoje, em uma sociedade em que o eu diversas vezes ultrapassa o nós. Não conjugamos mais verbos no plural; preferimos o individual.
Não digo que nada deva ser noticiado, é claro que todos querem a informação. Defendo apenas uma melhora no jornalismo, na forma de transmitir o conteúdo. Existem diversas formas de se fazer isso, por que não optar pela maneira informativa ao invés da sensacionalista?

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