domingo, 11 de maio de 2014

Eu, Izabelly Possatto


As vezes perco-me nos meus próprios pensamentos do que faço despreocupadamente aqui. Quer dizer, pessoas estudam anos para comentar livros, tecer opiniões, instigar novas ideias ou meramente conhecer o mínimo que seja de crítica literária. E eis que eu em mera "ignorância" (e não uso o termo para me referir a qualidade negativa da palavra) resolvo comentar obras que ocupam espaço em minha estante.
Em primeiro lugar saliento que tudo aqui é feito de maneira amadora, logo, não há uma base cientificamente comprovada com teses, estudos, análises ou profundas reflexões. É pura e simplesmente um amontoar de palavras a respeito de um volume que deteve-me por algum tempo.
Em segundo lugar não pretendo criticar de maneira pejorativa nenhum dos exemplares, porém pretendo sim incluir meu julgamento pessoal em meio as análises. Portanto, aqueles que buscam um texto menos subjetivo e mais objetivo, esse definitivamente não é o lugar.
Por último, como não há dias definidos para estilos literários, sugiro que utilizem os marcadores para procurar por alguma obra que porventura esteja nesse espaço.

O livro escolhido de hoje foi o último exemplar físico que adquiri (na verdade ganhei do namorado mais que atencioso), chamado "Eu, Alex Cross. Isso porque nessas duas semanas que se passaram acabei lendo algumas outras coisas via computador mesmo - alguns textos, inclusive, que nem tradução efetiva tem em português, mas valeu o desafio. Em 224 páginas a editora Arqueiro nos leva a mais uma das histórias do detetive Alex Cross.

Durante a comemoração de seu aniversário eis que Cross recebe um telefonema interrompendo as festividades. Na linha um oficial avisa sobre o assassinato brutal de uma jovem chamada Caroline, Caroline Cross, sua sobrinha. Bastou saber disso para que o oficial da família recorresse a sua posição privilegiada no departamento de polícia, a fim de iniciar uma investigação a respeito do culpado pela morte de um membro de sua família.
Ao mesmo tempo sua avó, a Nana, passa por um grave problema de saúde, e de repente a fonte de sua sanidade e apreciadora de seus intermináveis casos precisa de alguém que cuide dela. Estaria Alex Cross pronto para assumir um papel mais próximo da sua família?
O enredo revela-se um mistério a partir do desenrolar da trama e da descobertas já das primeiras provas materiais e circunstancias. A partir desse ponto o detetive passa a enfrentar inúmeros segredos - a maioria dos quais jamais sonhou que pudesse ter envolvimento com a sua sobrinha.

A capa não fala por si só, mas confesso que por conhecer outras capas dessa mesma coleção e de outra do mesmo autor, sei que ela segue um padrão estético, que mantém o preto predominante e valoriza uma ilustração ou algo a mais colorido. Na contracapa uma faixa laranja destaca-se no contraste com o fundo escuro. Não há nenhum elemento que ganhe destaque na diagramação, nenhuma fonte ousada ou algo que mereça ganhar um destaque. É basicamente uma reprodução em massa de um projeto gráfico previamente pensado e trabalhado, que terá continuidade até o final da série.


James Brendan Patterson nasceu em 1947 e é um conhecido autor norte-americano conhecido por publicações de suspense, principalmente sob o viés do detetive Alex Cross. Apesar disso também arriscou alguns livros em outras áreas ou na mesma, porém com outro viés e personagens. Em aproximadamente 38 anos calcula-se que ele tenha escrito cerca de 130 livros - um número surpreendente para alguém que dedicou-se à escrita somente após a aposentadoria da carreira de publicitário, em 1996 (poderia-se dizer "uma verdadeira máquina"). Não por acaso algumas de suas obras acabaram nas telas de cinema ou TV e, assim como os livros, cativou seu público seleto.

1 comentários:

Unknown disse...

Namorado mais que atencioso :)